Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.

Comércio exterior brasileiro deve superar US$ 500 bi em 2012

O comércio exterior brasileiro deverá atingir, no primeiro semestre de 2012, a marca histórica de US$ 500 bilhões em transações. A previsão é do presidente da Associação Brasileira de Empresas de Comércio Exterior (Abece), Ivan Ramalho, que foi secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior no governo de Luiz Inácio Lula da Silva. A Abece reúne as grandes tradings. “Meio trilhão de dólares é uma marca confortante, é um resultado muito bom”, comenta. “Eu sou do tempo em que se comemorou quando as exportações chegaram a US$ 100 bilhões”, afirma Ramalho. O valor emblemático se refere à corrente de comércio, que é a soma de exportações e importações, acumulada em 12 meses. Até novembro, a corrente de comércio em 12 meses estava em US$ 478 bilhões. Apesar disso, a balança comercial brasileira terá em 2012 um desempenho mais fraco do que o registrado este ano. “Não será a mesma coisa”, afirma Ramalho. Ele acredita que as exportações crescerão 10% no ano que vem, menos de metade dos 25% esperados para 2011. As importações também deverão continuar em alta, mas haverá desaceleração.

Mutuípe: Hospital corre o risco de fechar

O Hospital Maternidade Clélia Rebouças, em Mutuípe, corre o risco de fechar após 82 anos funcionando como o único que atende pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no município. A população da cidade, com cerca de 25 mil habitantes, que precisa dos serviços do hospital, depende da regulação para receber atendimento nas cidades vizinhas, como Ubaíra e Santo Antônio de Jesus e até na capital. Há seis meses, o centro cirúrgico da unidade está fechado por falta de cirurgião e anestesista. Apenas parto normal está sendo feito no hospital. Os 58 funcionários estão há dois meses sem receber salário. Na unidade, apenas um médico clínico atende a cerca de 70 pessoas por dia, desdobrando-se entre consultas e atendimentos de urgência e emergência.

FHC vê rede de corruptos como herança de Lula

O maior desafio político da presidente Dilma Rousseff será desmontar o sistema de corrupção e de fisiologismo criado ao longo do segundo mandato do ex-presidente petista Luiz Inácio Lula da Silva. A tarefa será essencial para garantir a governabilidade e preservar a democracia brasileira de danos maiores, advertiu o tucano Fernando Henrique Cardoso, presidente do Brasil entre 1995 e 2002. A grande interrogação, afirmou Fernando Henrique, está na real capacidade de Dilma Rousseff executar esse desmonte. “Espero que a presidente Dilma consiga avançar mais. Mas, para isso, ela terá de alterar as bases de sustentação do governo”, afirmou FHC ao Estado ontem em Washington, onde participou da conferência Acabando com a Guerra Mundial contra as Drogas, organizado pelo Cato Institute. “Se ela pode? Esse é o grande ponto de interrogação.”

“O Carnaval virou um grande comércio”, diz Margareth Menezes

A cantora e compositora baiana Margareth Menezes, uma das vozes mais marcantes da música afrobaiana no mundo, foi uma das convidadas especiais da edição de aniversário de um ano do programa Salto Alto, da CBN, na tarde da última terça. Na oportunidade, o iBahia bateu um papo com a artista que falou sobre a realidade da mulher negra na Bahia e no Brasil, o Carnaval de Salvador e os preparativos para o verão. Maga, que já é uma veterana da folia baiana, falou sobre a polêmica em torno de uma possível mudança nos circuitos do Carnaval em Salvador. “Não tenho uma solução. Espero que os governantes decidam este fator da melhor forma possível. O Carnaval não é só uma questão de desfile, envolve vários aspectos. É um evento de grande projeção internacional, que virou um grande comércio. Cabe às autoridades, sentarem e resolverem o que deve ser feito para agradar o público baiano”, responde objetivamente. “O Carnaval é um evento de grande projeção internacional, que virou um grande comércio”.

Emendas da bancada podem atender rodovias, parque tecnológico e aeroportos

O governador Jaques Wagner (PT) discutiu com a bancada federal da Bahia as prioridades para a apresentação de emendas ao Orçamento da União para 2012, no início desta noite em Brasília. Senadores e deputados defenderam a apresentação de emendas de interesse geral do estado e também emendas para atender demandas das bases eleitorais. O deputado José Rocha (PR) sugeriu emendas para a conclusão do Parque Tecnológico em Salvador e para a pavimentação de rodovias. Entre as prioridades estão a pavimentação da BR 030, trecho Maraú-Ubaitaba, BR 122, trecho Caetité-Juazeiro e a BR 020, trecho Mansidão-Buritirama-Divisa com Piauí. O deputado Waldenor Pereira (PT) anunciou que R$ 60 mi serão disponibilizados para a construção do aeroporto de Vitória da Conquista.

Wagner pede a deputados R$ 65 mi para reforma no Castro Alves

Visando garantir prioridade para pedidos de recursos do governo baiano na chamada emenda de bancada, aquela que é subscrita coletivamente pelos deputados e senadores do Estado, o governador Jaques Wagner promoveu hoje uma reunião com os parlamentares em Brasília na qual apresentou uma planilha com pleitos para assegurar recursos da ordem de R$ 500 mi no orçamento federal do ano que vem, alguns dos quais para obras cuja construção, segundo deputados de oposição, teriam sido anunciados na campanha eleitoral do ano passado.

Entre os pedidos, estão R$ 60 mi para a construção da ponte de Ilhéus, R$ 60 mi para a construção do Aeroporto de Conquista, R$ 20 mi para o Plano Diretor da Baía de Todos os Santos, uma espécie de preparativo para a construção da ponte Salvador-Itaparica, e – o que teria surpreendido a oposição e a situação -, R$ 65 mi para uma reforma no Teatro Castro Alves. Durante o encontro, a senadora Lídice da Mata (PSB) defendeu que a emenda de bancada contemplasse a destinação de recursos para uma requalificação do Centro Histórico, levando em conta a realização da Copa de 2014.

Chefe da Casa Civil do prefeito João Henrique (PP), João Leão, que também é deputado federal, aproveitou o encontro para solicitar à bancada apoio a pleitos da Prefeitura de Salvador, envolvendo recursos para terminar o metrô – segundo ele, só há previsto no orçamento do ano que vem R$ 39 mi para as obras – e asfaltar a cidade. Apesar de ser oposição ao governo estadual, o deputado estadual Lúcio Vieira Lima (PMDB) participou da reunião e deixou o encontro ironizando os pleitos apresentados pelo governador.

“Eu não sabia que obras que Wagner anunciou na campanha política estavam dependendo de recursos a serem alocados, por meio de emendas, ao orçamento federal do ano que vem, o que, segundo palavras do próprio governador, é uma espécie de barro na parede”, criticou o peemedebista, que assegurou que alguns deputados, ele incluído, também ficaram intrigados com o pedido de recursos para a reforma do Castro Alves. “Com R$ 65 milhões, se duvida que o governo queira fazer uma reforma. Parece mais interessado em colocar o equipamento abaixo para construir outro no lugar”, ironizou.

Prefeito diz que é “inimaginável” mudar carnaval de Salvador

As músicas de Daniela Mercury, Chiclete com Banana, Asa de Águia e Ivete Sangalo – entre outras estrelas baianas – marcaram a trilha do lançamento do Carnaval de Salvador para jornalistas e patrocinadores, em São Paulo, na noite desta quarta-feira. Apontado como o segundo pior prefeito do País, em pesquisa Datafolha de dezembro de 2010 (aprovação de apenas 18%), João Henrique Carneiro (PP) chegou ao evento, no bairro de Pinheiros, escudado por assessores. Na pequena coletiva, foram feitas cinco perguntas a João Henrique, que vão reproduzidas nesta reportagem, com o acréscimo das intervenções de Tinoco e de um dos assessores do prefeito da Cidade da Bahia. Instigado a opinar sobre a necessidade de mudanças na estrutura da festa, que vai homenagear o centenário do escritor Jorge Amado em 2012, João Henrique revelou seu ânimo de nada mexer na pirâmide: “Seria inimaginável nós fazermos uma intervenção mudando o modelo do carnaval…”. Olhar fixo, ele desdobrou o argumento, enriquecido por mais uma confissão: não pretende fazer uma “intervenção branca” para democratizar a participação dos blocos populares, sem cordas: “Sempre na medida do possível, o poder público intervém dessa forma: mediando, sugerindo, mas com muito cuidado. Porque, como disse Cláudio (Tinoco), não cabe uma intervenção branca. É uma festa tão linda, vem dando certo há tantos anos”, sustentou.