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Prefeito diz que é “inimaginável” mudar carnaval de Salvador

As músicas de Daniela Mercury, Chiclete com Banana, Asa de Águia e Ivete Sangalo – entre outras estrelas baianas – marcaram a trilha do lançamento do Carnaval de Salvador para jornalistas e patrocinadores, em São Paulo, na noite desta quarta-feira. Apontado como o segundo pior prefeito do País, em pesquisa Datafolha de dezembro de 2010 (aprovação de apenas 18%), João Henrique Carneiro (PP) chegou ao evento, no bairro de Pinheiros, escudado por assessores. Na pequena coletiva, foram feitas cinco perguntas a João Henrique, que vão reproduzidas nesta reportagem, com o acréscimo das intervenções de Tinoco e de um dos assessores do prefeito da Cidade da Bahia. Instigado a opinar sobre a necessidade de mudanças na estrutura da festa, que vai homenagear o centenário do escritor Jorge Amado em 2012, João Henrique revelou seu ânimo de nada mexer na pirâmide: “Seria inimaginável nós fazermos uma intervenção mudando o modelo do carnaval…”. Olhar fixo, ele desdobrou o argumento, enriquecido por mais uma confissão: não pretende fazer uma “intervenção branca” para democratizar a participação dos blocos populares, sem cordas: “Sempre na medida do possível, o poder público intervém dessa forma: mediando, sugerindo, mas com muito cuidado. Porque, como disse Cláudio (Tinoco), não cabe uma intervenção branca. É uma festa tão linda, vem dando certo há tantos anos”, sustentou.